sábado, 10 de dezembro de 2011

Agradecimento aos profissionais que nos receberam e nos guiaram no Museu do Côa e no Parque Arqueológico do Vale do Côa

            

         Por todos os instantes memoráveis e por todo o conhecimento que connosco foi partilhado, gostaríamos de agradecer aos profissionais que nos receberam e nos guiaram no Museu do Côa e no Parque Arqueológico do Vale do Côa.
A nossa opinião acerca da visita…

domingo, 4 de dezembro de 2011

O nosso calendário 2012

Participação no concurso "O melhor Conto de Natal"

   No dia 9 de dezembro os nossos contos de Natal foram enviados para o concurso “O Melhor Conto de Natal”, organizado pela Biblioteca Escolar do Centro Escolar da Araucária em parceria com as restantes escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico do Agrupamenrto de Escolas Monsenhor Jerónimo do Amaral. Deixamos aqui os nossos contos...

Dezembro – Mês Mágico

Numa noite fria e escura de dezembro, um velho agricultor, que vivia num monte bastante isolado e distante da povoação, resolveu sair de casa e deixar por alguns momentos a sua grande e quente lareira. Não sabe por que o resolveu fazer, mas algo o levou a isso…
Abriu o portão e saiu sem destino, dando depois conta que ia em direção ao seu pomar de macieiras e pereiras. Naquela noite, apenas se viam as sombras das árvores que abanavam, lentamente, como se estivessem a conversar umas com as outras.
Aproximou-se do poço situado no local mais distante e ao chegar perto ouviu alguns ruídos… assustou-se e parou, mas como nada tornou a ouvir voltou a andar. A escuridão deu lugar a sombras devido ao reflexo da lua e o velho lenhador ao olhar em frente deu de caras com dois pequenos seres sentados sob o tampo do velho poço. Esfregou os olhos, abriu-os melhor e voltou a piscá-los, pensando que estava a ficar velho e sem juízo. Contudo, os dois pequenotes continuavam divertidos saltando e emitindo sons incompreensíveis.
O velho, sem qualquer tipo de medo, foi-se aproximando. Ao vê-lo, os pequenotes correram a esconder-se atrás de um velho balde de madeira. O ansião resolveu chamá-los, dizendo-lhes que não lhes iria fazer mal, que apenas queria saber de onde vinham e por que estavam no seu terreno.
Desconfiado, o pequeno, mais atrevido, espreitou e disse-lhe que tinham ali parado para recuperar energias, uma vez que estavam ao serviço de sua eminência, o Pai Natal.
O velhote, cada vez mais surpreendido, sentou-se na berma do poço e continuou a ouvi-los. O segundo pequenote acrescentou: -É que… vimos do Pólo Norte ao Continente Europeu buscar algumas encomendas e estamos muito cansados…
O velho levantou-se repetindo que não lhes iria fazer mal, convidou-os para irem até à sua casa cear e descansar junto à sua confortável e quente lareira.
Os dois desconhecidos, receosos, seguiram o velhote até à sua casa, mas não entraram logo que a porta foi aberta. Primeiro, espreitaram e um deles deu o primeiro passo, depois, o outro vendo que nada de mal lhe tinha acontecido resolveu segui-lo. O velhote sentou-os numa grande poltrona em frente à lareira e serviu-lhes chocolate quentinho para beber. Os três, confortavelmente instalados, adormeceram.
Na manhã seguinte, ao acordar, o velhote bem os procurou, mas não havia sinal deles. Com muita pena, pensando que deveria ter sonhado, olhou para a poltrona e sacudiu a sua manta. Espantosamente dela saiu um pequeno raio brilhante e milhões de pequenas luzes coloridas…


EB1 Vila Real N.º 7 (Centro Escolar de Araucária) 
4.º Ano - Turma 09
Aluno N.º 2

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Conto de Natal

Era uma vez um menino muito pobrezinho que vivia na rua. Não tinha uma casa onde pudesse viver e abrigar-se do frio ou proteger-se dos seus medos. A sua roupa era apenas aquela com que cobria o seu corpo magro, e não havia um só dia em que a fome o não lembrasse de que era pobre e dependia da esmola dos ricos para sobreviver.
           Esse menino chamava-se Rui e gostava muito do Natal, porque, nessa altura as pessoas lhe pareciam particularmente generosas. Ao mesmo tempo sentia uma enorme tristeza por não ter uma família com quem festejar essa data tão especial. Tinha sim, uma companhia e grande amiga, uma gatinha perdida, a que chamava Fifi.
No dia 25 de dezembro, quando todos festejavam o Natal, a Fifi teve uma grande ninhada de filhotes. Apesar de não a ter desejado, para o Rui essa foi uma prenda muito bem-vinda.
Infelizmente, a Fifi começou a dar sinais de fraqueza, e o Rui, muito aflito, desatou a pedir ajuda. Nisto, apareceu um estranho muito misterioso que pegou na gatinha ao colo.
Em menos de nada, a Fifi começou a gatinhar cheia de saúde e o estranho despareceu misteriosamente.
O Rui ficou radiante, mas apreensivo: quem seria aquele desconhecido tão misterioso? Quis agradecer-lhe, mas não sabia como! Lembrou-se, então, de pedir ao Pai Natal que concedesse a esse senhor o seu maior desejo.
Nesse mesmo instante, os donos da Fifi passaram por ali a procurá-la e quando se aperceberam de que o Rui estava a viver na rua decidiram adotá-lo.
O Rui não teve dúvidas de que ao desejar o bem daquele senhor tão misterioso o seu maior desejo se concretizou…
EB1 Vila Real nº 7 (Centro Escolar da Araucária)
4º ano – Turma O9
Aluno nº 3
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Um conto de Natal
Era uma vez, na cidade de Paris, dois pequenos irmãos, o Francisco e o Tomás, que, na véspera de Natal, decidiram visitar a Torre Eiffel.
Sentados no topo da Torre, os dois irmãos divertiam-se a olhar para o chão… Vistas dali de cima as pessoas pareciam autênticas formigas. De repente, Tomás, o mais pequeno, reparou numa carta que esvoaçava e se precipitava para o chão.
_ Olha, Francisco. Uma carta perdida! O que dirá? Vamos lá em baixo buscá-la? _ Apressou-se o pequenote.
A carta dizia: _ Pai Natal, este Natal vou desejar novelos de lã de várias cores. Assinado M.N.
No instante em que acabou de ler carta, Tomás sugeriu ao irmão que procurassem o seu dono. Ali perdida, nunca chegaria às mãos do Pai Natal…
Incansáveis, os dois irmãos percorreram as ruas de Paris, batendo de porta em porta, na esperança de encontrar o autor daquele pedido, mas em vão. Quando a esperança começava a fraquejar, Francisco, o mais velho, fitando uma casa velha, bem lá no fundo da rua, disse ao irmão: _ olha, Tomás. Aquela casa é tão diferente! Vamos lá? Quem sabe se é lá que vive a pessoa que procuramos?
Enquanto caminhavam em direção àquela casa tão especial, começou a nevar. Os irmãos apressaram-se e, assim que chegaram, bateram à porta. Do outro lado, uma voz doce e rouca perguntou: _ Quem é? _ No mesmo instante, uma senhora, já velhinha, abriu a porta. Sem demora, os rapazotes perguntaram: _ Esta carta será sua?
Olhando bem para a carta, a senhora disse enternecida: _ Sim, esta carta é minha, deve ter-se perdido pelo caminho…
Para agradecer o gesto, a velhinha mandou entrar os pequenotes e preparou-lhes um lanche delicioso. Enquanto comiam, explicou-lhes a importância daquela carta: _ Todos os anos, na véspera de Natal, peço ao Pai Natal novelos de lã de várias cores, para os poder tricotar durante a noite e fazer uma manta bem grande para o seu trenó…
Maravilhados, os meninos fizeram-lhe imensas perguntas e ela acabou por confessar que era a Mãe Natal. Nesse preciso momento, o Tomás e o Francisco nem queriam acreditar no que lhes estava a acontecer. Transbordavam de alegria e aguardavam ansiosos que o Pai Natal chegasse.
Mesmo à noitinha, o Pai Natal apareceu, finalmente, mas a Mãe Natal era a única que estava acordada. No meio de tanta euforia, as crianças tinham acabado por adormecer, aquecendo-se ao pé da lareira.
_Vamos, Mãe Natal, está na hora de irmos entregar os presentes _ disse o Pai Natal.
_ Eu vou, mas… e as crianças? Temos de as levar... _ disse ela muito comovida.
O Pai Natal pegou nos pequenotes ao colo e levou-os para o trenó. A Mãe Natal, com muito carinho, aconchegou-os na grande manta de lã que tinha acabado de tricotar, para eles ficarem bem quentinhos.
No momento em que as renas do Pai Natal levantaram voo, os meninos abriram os olhos e ficaram fascinados. Estavam ainda mais alto do que a Torre Eiffel e, vista do céu, a cidade era linda!
Depois das prendas distribuídas, os meninos acabaram por adormecer nas suas caminhas.
No dia seguinte, quando acordaram, sentiram que tudo não tinha passado de um sonho. Mas, assim que chegaram à Sala, viram muitos presentes junto à árvore de Natal, em cima de uma grande manta de lã colorida… Nesse momento, tiveram certeza que o sonho era, afinal, realidade...
Esta era a história que eu queria para estes dois meninos, que, na verdade, existem e são meus amigos. Infelizmente, neste Natal, os seus pais serão duas estrelinhas a brilhar no céu.

EB1 Vila Real nº 7 (Centro Escolar da Araucária)
4º ano – Turma O9
Aluno nº 4
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O meu desejo
Penso para mim que o mundo seria muito melhor se os humanos respeitassem mais a natureza e se não houvesse tanta violência…
Sonho com o dia em que a Terra se tornará um paraíso, e não tenho dúvidas de que o mundo seria muito próximo daquele que idealizo se não morressem tantas crianças à fome e se não houvesse tanta pobreza no meio de fortunas incalculáveis.
Gostaria que houvesse um governo capaz de lutar para dar as mesmas coisas a todas as pessoas. Acho que assim o mundo seria mais justo.
Penso também que se não houvesse tanta poluição viveríamos muito melhor e os animais teriam as suas casas em muito melhor estado do que aquele que hoje conhecemos.
Apesar de sozinhos nada conseguirmos, sou mais uma criança e um entre muitos a desejar que o tal mundo melhor aconteça e acredito que ele seja possível com a ajuda de alguém superior a nós.
EB1 Vila Real nº 7 (Centro Escolar da Araucária)
4º ano – Turma O9
Aluno nº 5